A crise hídrica e energética, consequência da estiagem prolongada sobre o território do Brasil, representou um novo desafio para a sociedade do país.

Uma série de informações atualizadas garantiram que, mesmo com as chuvas recentemente havidas no Sudeste, os níveis dos reservatórios, tanto para fornecimento de água quanto para geração de energia, ainda estavam baixos. Este fato despertou diversas análises, estudos e debates. Foi necessário continuar estudando e mantendo uma preocupação que permitisse conciliar a matriz energética sustentável e ambientalmente correta com o fornecimento de água adequado para a população brasileira.

Nesse ambiente, encontrar uma linha de frente que permitisse revelar-se à sociedade como um caminho viável, plausível e consistente foi um dos papéis fundamentais das universidades brasileiras, do governo, de suas associações e das empresas diretamente ligadas a este assunto.

O desafio foi o de encontrar uma ou mais soluções técnicas que trouxessem o procedimento e o método necessários para superar aquela dificuldade.

Dentro desse intuito, foi desenvolvido o VII SISG – Seminário Internacional de Smart Grid. O objetivo foi reunir os melhores especialistas e estudiosos sobre a questão e refletir sobre possíveis soluções técnicas para aquela situação emergente.

Foram em situações de necessidade como essa que novos conhecimentos e tecnologias se somaram. A percepção dos organizadores desse seminário foi de que os conceitos práticos de cidade inteligente ou “smart city” e de “smart grid” tinham muito a oferecer naquela recente fronteira de desafios da sociedade brasileira.